quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Semana Farroupilha

sábado, 17 de setembro de 2011

Projeto "Alimentação Saudávél"

ALIMENTAÇÃO


Falas Significativas:

“Eu adoro comer bolacha com mumu.” “Nata é igual a leite.” “Eu gosto de comer tudo, tudo...” “Eu não gosto de fruta.” “A Grazi vai trazer nega maluca... oba é de chocolate.”

Justificativa:

Ao realizar a atividade – torta de bolacha - do último dia letivo do primeiro semestre com a turma do jardim 1 A escutamos várias falas significativas que se tornaram de suma importância para darmos início a um estudo que envolve hábitos alimentares. Entendemos a dimensão desse estudo, pois a alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para as fundações dos seus hábitos nutricionais. E a escola é certamente um local onde os hábitos alimentares saudáveis devem ser vivenciados, estimulados e praticados.

Objetivo Geral:

Promover o consumo de alimentos saudáveis e a consciência da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa, através de um trabalho coletivo entre escola e família.


Objetivos conceituais:


Estimular os bons hábitos alimentares ressaltando a importância de uma alimentação variada;
Investigar o valor nutritivo dos alimentos e despertar o gosto por eles;
Conhecer, nomear e identificar os diferentes tipos de alimentos;
Entrar em contato com textos de gêneros diferentes (lista de frutas/receitas);
Prover atividades que valorizem e aproximem os alunos dos alimentos menos aceitos;
Observar as cores e perceber os sabores e textura dos alimentos;
Conhecer a necessidade da higienização dos alimentos e das mãos.
Conhecer a importância da boa alimentação para crescer saudável;
Estimular o consumo de frutas e verduras;
Correlacionar os assuntos da alimentação com o desenvolvimento do processo de letramento;
Ampliar o vocabulário;
Ler e interpretar imagens;
Ouvir histórias e contos relacionados com o tema gerador (alimentação);
Reconhecer seu nome e dos colegas;
Incentivar o gosto musical;
Trabalhar conceitos matemáticos (grandezas e medidas, figuras geométricas; quantificação, classificação e seriação);
Noção espacial e corporal;
Trabalhar com aspectos culturais e a diversidade de pratos típicos;
Desenvolver gosto pela literatura.



Objetivos Procedimentais:


Comparar diversos tipos de alimentos através da observação, do olfato e do paladar;
Conscientizar-se, através da informação do cardápio diário, da importância da boa alimentação sem desperdícios;
Compras de alimentos nos pontos de vendas da comunidade;
Pesquisar a importância de alguns alimentos estudados;
Pesquisar receitas saborosas, fáceis de fazer e muito nutritivas;
Coletar dados por meio de pesquisas e observações;
Usar diferentes fontes de informações e relacioná-las com uma vida saudável;
Selecionar alguns tipos de alimentos para pesquisa;
Desenvolver atividades lúdicas;
Desenvolver atividades matemáticas;
Montar jogos, tabelas e gráficos;
Elaborar cartazes, álbuns, painéis, fantoches;
Formular questões pertinentes que apontem para a caracterização de determinados alimentos;
Buscar informações em diferentes fontes de forma a verificar e comprovar hipóteses feitas sobre o assunto;
Selecionar informações relativas ao aspecto de pesquisa;
Realizar atividades de grafia, recorte e colagem, desenho;
Trabalhar com pinturas e modelagem;
Conhecer e cantar músicas que favoreçam o conhecimento do tema estudado;
Explorar textos e histórias;
Construir noções de numerais e quantidades;
Realizar brincadeiras que possibilitem trabalhar com a aprendizagem de características e particularidades sobre os alimentos;
Contar suas próprias experiências;
Construir junto com o grupo receitas saborosas;


Objetivos Atitudinais:

Aprender a fazer suas próprias escolhas, de acordo com seus interesses e gostos.
Valorizar o momento reservado à alimentação.
Promover o consumo de frutas, legumes e verduras;
Compreender que salgadinhos e bolachas recheadas, isto é, produtos industrializados, devem ser pouco consumidos;
Interessar-se pelo estudo buscando novas informações relacionadas ao tema;
Socializar as informações que possuem sobre o tema;
Demonstrar capacidade de compartilhar e cooperar com o grupo;
Ajudar o grupo a guardar os brinquedos e materiais da sala e pátio;
Respeitar as regras estabelecidas no grupo;
Respeitar as diferenças;
Construir relações de confiança;
Valorizar e respeitar o trabalho do colega;
Ouvir a professora e os colegas;
Solicitar a palavra quando quiser se pronunciar;
Construir elos de amizade e afeto;
Respeitar o espaço dos outros;
Escutar e respeitar a opinião dos colegas;

Atividades:

Colagem de materiais diversos;
Recorte;
Passeio à feira;
Cozinha experimental;
Modelagem;
Sistema monetário;
Desenho livre;
Músicas e dramatizações;
Escrita espontânea do nome;
Contação de histórias;
Decorações de figuras de frutas;
Alinhavo;
Fantoches;
Pinturas diversas;
Bingo de gravuras
Memória;
Quebra-cabeça;
Dobraduras;
Listagem;
Máscaras, fantoches, dedoches;
Móbiles;
Jogo de encaixe;
Filmes relacionados ao tema;
Histórias infantis relacionadas ao tema;

Áreas Trabalhadas:

Coordenação motora ampla e fina;
Oralidade;
Ludicidade;
Lateralidade;
Musicalidade;
Linguagem oral e escrita;
Orientação temporal e espacial;
Plasticidade;
Matemática;
Ciências (nutrição, frutas e vegetais);

Avaliação:

As avaliações serão realizadas diariamente, após as atividades desenvolvidas e registradas no diário da educadora.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil

As Classes de Educação Infantil parecem-nos espaços privilegiados de vivência e compreensão dos
VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO. 7
significados dos valores civilizatórios afro-brasileiros. A circularidade, a oralidade, a alegria, a
ancestralidade, a aprendizagem iniciática, o princípio da energia vital... Valores que, se
consolidados na Educação Infantil, podem ganhar fôlego e potência para se ampliarem para além
dos muros da escola com o status que nos é socialmente devido, neste longo processo de
constituição da sociedade brasileira.
Mas que valores são estes? Como se constituíram na nossa sociedade? Como podem estar presentes
numa escola marcada e comprovadamente eurocêntrica? Que estratégias enquanto docentes
podemos tomar nesta direção? O que ler? Onde pesquisar? Com quem dialogar?
Estes são os eixos básicos a serem abordados neste programa.
Pretendemos partir de uma reflexão sobre a África como um continente plural, marcado por uma
espetacular diversidade étnica e cultural e, diante disto, eleger alguns valores que nos parecem
fundantes da nossa afro-brasilidade. Pensarmos como esta presença está em nossa sociedade, ainda
que de maneira invisibilizada e/ou subalternizada, de modo a darmos um novo enfoque e novo
status a estes valores, que nos constituem como brasileiros e brasileiras. A partir daí, pretendemos
discutir a possibilidade da presença destes valores – com positividade, riqueza e respeito – no
cotidiano da Educação Infantil brasileira. Temos, assim, nesta direção, como perspectiva, a
dimensão de expansão da presença dos valores civilizatórios afro-brasileiros, para todos os níveis e
modalidades de ensino brasileiro, com eqüidade. Outro aspecto a desenvolver é o fortalecimento da
dimensão de professores- pesquisadores e professoras-pesquisadoras de práticas cotidianas antiracistas,
inclusivas e que contemplem a diversidade étnico-racial e cultural brasileira.

sábado, 27 de agosto de 2011

Aqui vai um pouco sobre Jogos Cooperativos:

Nosso Jogo
Você sabe o que é jogo cooperativo? E cooperação?
JOGO: brincadeira, divertimento, folguedo, passatempo, exercício de crianças em que
elas fazem prova da sua habilidade, destreza ou astúcia.
COOPERATIVO: aquele que coopera, que age ou trabalha junto com o outro para um
fim comum, que colabora, contribui ou age conjuntamente para produzir um efeito.
JOGOS COOPERATIVOS possuem no seu âmago de desenvolvimento a COOPERAÇÃO.
São atividades de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos com
pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Os jogos cooperativos reforçam
a confiança em si mesmo e nos outros, propiciando uma participação autêntica, fazendo com
que o ganhar e o perder sejam, apenas, referências para o crescimento pessoal e coletivo.
Através dos jogos cooperativos, crianças e adolescentes “descobrem” outras possibilidades:
regras, aprendizagem e educação, a ajuda, a solidariedade, a compreensão, o lúdico. A disputa
e a competição podem ser confrontadas, abrindo-se uma possibilidade de inserção da
COOPERAÇÃO – ONDE TODOS GANHAM.
A UNESCO coloca como alguns dos valores essenciais para a paz e a convivência
ecológica entre as pessoas: respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, escutar para
compreender, preservar o planeta, redescobrir a solidariedade. Esses e outros valores como:
união, amor, colaboração, bondade, paz, responsabilidade, organização, inclusão ética, são
trabalhados através das VIVÊNCIAS COOPERATIVAS.
Os JOGOS COOPERATIVOS (VIVÊNCIAS COOPERATIVAS) permitem o desenvolvimento
do viver e do conviver em grupo, do aprender para cooperar e do cooperar para aprender,
exercitando o compartilhar como instrumento de crescimento

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sugestão de Brincadeiras cooperativas / Jogos cooperativos


ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO
Criado por Roberto Gonçalves Martini e Claudia da Silva Miranda
Objetivo do Jogo: Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.
Propósito: Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:

Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.

Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.

Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.

Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões.

Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.

Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir.
Recursos: Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.
Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.
Número de Participantes:
O numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.
Duração: Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.
Descrição:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.
Dicas: Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?

Passa bambolê
Objetivo: Integração, contato físico e resolução de problemas
Desenvolvimento: O grupo forma um circulo de mãos dadas. O jogo começa com duas pessoas dando as mãos entre o bambolê e com, sem soltar as mãos, passa o bambolê sem quebrar o circulo, tendo que o grupo se virar para passar o bambolê por cima ou por de baixo de cada um até que o bambolê de uma volta completa no circulo de pessoas.
Material: Alguns bambolês

Nó humano
Objetivo: Integração, contato físico e resolução de problemas
Desenvolvimento: É formado um circulo aproximando todos, quando todos estão bem próximos, é dada as mãos, orientado para que quem está ao lado e a frente não dêem as mãos, deverá ter um amontoado de gente formando um nó. A brincadeira começa com, sem soltar as mãos, voltar a ter um único circulo, e o grupo determinando quem passa por de baixo de que braço e outro que passe por cima de que outro braço, até desatar o nó humano.
Material: Nenhum material necessário

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Projeto: VIDA DE INSETO e PEQUENOS ANIMAIS

Autoras do projeto: Graziela Oliveira e Joelma Guimarães

VIDA DE INSETO e PEQUENOS ANIMAIS

TEMA GERADOR


VIDA DE INSETO e PEQUENOS ANIMAIS



Falas Significativas: “Ele é caramujo ou caracol?”, “Não mata o bichinho da natureza.” “O que é um inseto?”

Justificativa:

Dando continuidade ao trabalho realizado em que apresentamos como personagens alguns insetos que ao ilustrarem histórias, despertaram o fascínio e curiosidade das crianças. Propomos, nesse momento, e a partir das falas significativas da turma a ampliação desses conhecimentos, permitindo às crianças a oportunidade de desenvolver atitudes de respeito e preservação. Bem como, descobrir novas aprendizagens sobre esses pequenos animais.

Objetivo Geral:

Buscar por novos conhecimentos sobre os insetos. Estudar as espécies, características, particularidades, buscando em diversas fontes de pesquisa o entendimento da importância dos insetos para o meio ambiente.


Objetivos conceituais:

 Conhecer o modo de vida e as características dos insetos.
 Perceber a existência de diversos insetos apontando para sua diversidade (locais onde vivem sua alimentação, seus hábitos e outras peculiaridades relativas a cada espécie);
 Correlacionar todo o estudo com o desenvolvimento do processo de letramento;
 Ampliar o vocabulário;
 Ler e interpretar imagens;
 Ouvir histórias e contos relacionados com o tema gerador;
 Reconhecer seu nome e dos colegas;
 Incentivar o gosto musical;
 Trabalhar conceitos matemáticos (grandezas e medidas, figuras geométricas; quantificação, classificação e seriação);
 Noção espacial e corporal;


Objetivos Procedimentais:

 Comparar diversos tipos de insetos através da observação;
 Pesquisar a história de cada inseto do interesse do grupo;
 Coletar dados por meio de pesquisas e observações;
 Usar diferentes fontes de informações e relacioná-las;
 Selecionar alguns tipos de insetos para pesquisa;
 Desenvolver atividades lúdicas;
 Desenvolver atividades matemáticas;
 Montar jogos, tabelas e gráficos;
 Elaborar cartazes, álbuns, painéis, bonecos;
 Formular questões pertinentes que apontem para a caracterização de determinado animal;
 Selecionar informações relativas a aspecto de pesquisa;
 Registrar o assunto organizadamente de diferentes maneiras;
 Realizar atividades de grafia, recorte e colagem, desenho;
 Trabalhar com pinturas e modelagem;
 Conhecer e cantar músicas que favoreçam o conhecimento do tema estudado;
 Explorar textos e histórias;
 Construir noções de numerais e quantidades;
 Realizar brincadeiras que possibilitem trabalhar com a aprendizagem de características e particularidades sobre os insetos;
 Construir o alfabeto móvel;
 Contar suas próprias experiências;
 Construir junto com o grupo um insetário;


Objetivos Atitudinais:

 Interessar-se pelo estudo buscando novas informações relacionadas ao tema;
 Socializar as informações que possuem sobre o tema;
 Construir um espírito de cidadão preocupado com o meio ambiente;
 Demonstrar capacidade de compartilhar e cooperar com o grupo;
 Diferenciar atitudes de respeito com esses pequenos animais (insetos);
 Ajudar o grupo a guardar os brinquedos e materiais da sala e pátio;
 Respeitar as regras estabelecidas no grupo;
 Respeitar as diferenças;
 Construir relações de confiança;
 Valorizar e respeitar o trabalho do colega;
 Ouvir a professora e os colegas;
 Solicitar a palavra quando quiser se pronunciar;
 Construir elos de amizade e afeto;
 Respeitar o espaço dos outros;
 Escutar e respeitar a opinião dos colegas;

Atividades:

 Colagem de materiais diversos;
 Recorte;
 Modelagem;
 Desenho livre;
 Músicas e dramatizações;
 Escrita espontânea do nome;
 Contação de histórias;
 Decorações de figuras de insetos;
 Confecção da centopeia do alfabeto;
 Alinhavo;
 Fantoches;
 Pinturas diversas;
 Bingo de gravuras;
 Memória;
 Quebra-cabeça;
 Dobraduras;
 Listagem;
 Máscaras, fantoches, dedoches;
 Móbiles;
 Jogo de encaixe;
 Insetos de sucatas, material alternativo;
 Sessão de cinema com filme sobre os insetos;
 Filmes relacionados ao tema;
 Historias infantis relacionadas ao tema;

Áreas Trabalhadas:

 Coordenação motora ampla e fina;
 Oralidade;
 Ludicidade;
 Lateralidade;
 Musicalidade;
 Linguagem oral e escrita;
 Orientação temporal e espacial;
 Plasticidade;
 Matemática;
 Ciências;

Avaliação:

 As avaliações serão realizadas diariamente, após as atividades desenvolvidas e registradas no diário da educadora.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Declaração Universal dos Direitos das Crianças

UNICEF
20 de Novembro de 1959

As Crianças têm Direitos

Direito à Igualdade, sem Distinção de Raça Religião ou Nacionalidade

Princípio I
......A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou à sua família.

Direito a Especial Proteção para o seu Desenvolvimento Físico, Mental e Social
Princípio II
......A criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade e serviços, a serem estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.

Direito a um Nome e a uma Nacionalidade
Princípio III
......A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.

Direito à Alimentação, Moradia e Assistência Médica Adequadas para a Criança e a Mãe
Princípio IV
......A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.

Direito à Educação e a Cuidados Especiais para a Criança Física ou Mentalmente Deficiente
Princípio V
......A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre da algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.

Direito ao Amor e à Compreensão por Parte dos Pais e da Sociedade
Princípio VI
......A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos filhos de famílias numerosas.

Direito à Educação Gratuita e ao Lazer Infantil
Princípio VII
......A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade.
......O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.
......A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.

Direito a ser Socorrido em Primeiro Lugar, em Caso de Catástrofes
Princípio VIII
......A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio.

Direito a ser Protegido Contra o Abandono e a Exploração no Trabalho
Princípio IX
......A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objeto de nenhum tipo de tráfico. Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

Direito a Crescer Dentro de um Espírito de Solidariedade, Compreensão, Amizade e Justiça entre os Povos
Princípio X
......A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vamos REFLETIR: CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE

CONSCIÊNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DA DIVERSIDADE
Este princípio deve conduzir:
- à igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos;
- à compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a
grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente
valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história;
- ao conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura
afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
19
- à superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros,
os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no
geral, pertencem, são comumente tratados;
- à desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando
eliminar conceitos, idéias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento,
pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros e
brancos;
- à busca, da parte de pessoas, em particular de professores não familiarizados
com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo de
história e cultura afro-brasileira e africana, de informações e subsídios que
lhes permitam formular concepções não baseadas em preconceitos e construir
ações respeitosas;
- ao diálogo, via fundamental para entendimento entre diferentes, com a finalidade
de negociações, tendo em vista objetivos comuns, visando a uma
sociedade justa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A IMPORTÂNCIA DO LIMITE

A IMPORTÂNCIA DO LIMITE

Sugestão p/reunião de Pais

É importante saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade;
• Saber dizer “não” segundo especialistas é um dos aspectos mais importantes e saudáveis na educação de crianças e adolescentes;

Para os pais é essencial saber que a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil.

• No 1º ano de vida, a criança obedece ao princípio do prazer, age por impulso, e por isso procura fazer apenas o que lhe dê satisfação.

• Até os dois ou três anos, a noção do proibido não faz muito sentido à criança. É preciso repetir muitas vezes o que ela pode ou não fazer, explicando em poucas palavras a razão dessa proibição.

• Somente depois dos três ou quatro anos, a criança passa a compreender, cada vez melhor, as noções de bem ou mal. E a princípio procurará obedecer aos pais, somente para satisfazê-los.

• A partir dos cinco anos a criança já tem a consciência do certo e errado, podendo compreender a inadequação de seus atos. Assim, já é hora de delimitar bem as regras e as consequências de seu descumprimento.

É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois para os pequenos, eles são modelos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referência que as crianças vão estruturando sua própria personalidade
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro, além de encontrar dificuldade em suportar frustrações;
É importante saber que quando não se dá limites à criança, ela tende a ter dificuldades que vão se desenvolvendo à medida que vai crescendo, surgindo comportamentos como:
• Descontrole emocional e ataques de raiva sempre que escuta um “não”;
• Distúrbios de conduta, desrespeito com os pais, colegas e autoridades;
• Excitabilidade, baixo rendimento porque aprendeu que fazer o que se quer é mais agradável do que fazer o que se deve;
• Descontrole e agressividade física quando contrariado;
• Forma distorcida de ver o mundo, podendo levar a marginalidade, ao álcool e drogas.

A maioria dos comportamentos infantis é aprendido por meio de imitação e da experimentação, principalmente com a convivência com seus pais, absorvendo a conduta destes.

• Pais que sofrem ao dizer “não”, são escravos do “sim”;
• As crianças não se tornam indisciplinadas da noite para o dia. São frutos de um longo processo educativo

A medida certa do limite é: os pais delegarem aos filhos tarefas que eles já são capazes de cumprir.

Os limites ensinam a ter comportamentos adequados, a se proteger contra situações de risco e a respeitar os demais. Colocar limites é, portanto, um investimento. Sem eles estaremos criando filhos difíceis, alunos problemáticos e adultos desajustados socialmente.
Estabelecer limites não precisa ser complicado. Não existem receitas únicas, mas algumas orientações básicas são importantes:
• Agir de acordo com a idade da criança;
• Iniciar o mais cedo possível a imposição de limites;
• Manter coerência na fala dos pais e demais familiares;
• Dar o exemplo é com certeza a melhor forma de educar;
• Definir regras claras e estáveis;
• Ser persistente;
• Cumprir as combinações
• Criticar o ato cometido em si e não o indivíduo ou sua personalidade;
• Não economizar elogios;
• Lembrar que premiar não é dar coisas materiais, mas sim elogiar e demonstrar afeto.
Não confundindo autoridade com autoritarismo, exerça sua autoridade sem culpas, com segurança e bom senso.


Psicóloga: Luana Rangel
Reunião de Pais 30/04/11

PROJETO: Viva a Natureza

Projeto: Viva a Natureza!!!

Faixa etária: 2 á 3 anos
Berçário 2 e Maternal
Duração: aproximadamente um mês
Professora: Graziela Oliveira Neto da Rosa


Justificativa: O presente projeto surgiu através da grande motivação de alguns educandos em relação às plantas, principalmente quando realizamos passeio pela comunidade e passamos pela bananeira, pois a todo instante somos levadas pela empolgação do grupo e sempre temos que visita-lá. Também se buscou fazer uma ligação com antigo projeto “Arca de Nóe”, onde os animais foi o foco central do trabalho desenvolvido.
Objetivo Geral: Desenvolver um trabalho com as crianças, onde elas possam conhecer o processo de plantar, cuidar e colher, assim como reconhecer algumas plantas e verduras do nosso dia a dia. Buscamos através dos valores fundamentais contribuir para um futuro adulto consciente e defensor da natureza.
Objetivos Específicos:
 Conhecer algumas plantinhas e verduras;
 Proporcionar a utilização dos cinco sentidos;
 Aprender a respeitar a natureza;
 Ajudar a cuidar das plantas;
 Preservar o canteiro da horta;
 Plantar, cultivar e cuidar das plantas;
 Cooperar com o grupo e as professoras;
 Colher com carinho e respeito os frutos que a natureza nos proporciona;
Conteúdos: Autonomia (Eu, outro e nós), coordenação, o fazer artístico, o fazer musical, pratica de leitura, pratica de escrita, natureza e sociedade, processos de transformação, os seres vivos, grandezas e medidas, espaço e formas.
Recursos Necessários:
 Sementes de diferentes tipos;
 Historias relacionadas com o tema;
 Aparelho de DVD e radio com CD;
 Papel cartaz, cartolina, papel crepom, TNT e fita crepe;
 Bonsai;
 Terra preta;
 Giz de cera e tinta tempera;

Avaliação: observação diária, registro no caderno e produções de cada aluno;
Atividades a serem desenvolvidas:
Sensibilização: Arvore Bonsai e a musica: Sementinha / Beto
Culminância: Plantação e cuidado da Horta.
Inicio do projeto: 30/ 08/10
Termino: Aproximadamente 30/09/10
Dia da Arvore: 21/09/10
Inicio da Primavera: 23/09/10
Passeio: A combinar equipe e direção.



Semana 30 a 03 de setembro:
Segunda-feira: Iremos receber uma arvore pequena em nossa salinha, após observação faremos igual de papel e folhas (da natureza).
Terça-feira: Teatro sobre a sementinha, musica SEMENTINHA / Beto, após plantaremos o feijão no algodão.
Quarta-feira: Pintura de uma plantinha e colagem de areia em sua base.
Quinta-feira: Projeto
Sexta-feira: Iremos observar nosso feijão, colocar juntos água e verificar como ele está ficando, após iremos fazer um passeio na comunidade para iniciar a observação de outras plantas e arvores.

Semana 08 a 10 de setembro / 11 de setembro (desfile)
Quarta-feira: Filme (DVD) João e o Pé de Feijão, após iremos observar nosso feijão, colocar juntos água e verificar como ele está ficando.
Quinta-feira: Projeto
Sexta-feira: Trabalho manual, onde montaremos uma cena da natureza com galho de arvores e erva (colagem).

Semana 13 a 17 de setembro
Segunda-feira: Hora do conto “O que aconteceu com a dona Margarida?”, após a historia cada um irá receber uma margarida para colorir com giz de cera. Iremos observar nosso feijão, colocar juntos água e verificar como ele está ficando.
Terça-feira: Dia de iniciar a organizar o nosso cantinho para Horta da turma, iremos preparar a terra para plantação das sementes.
Quarta-feira: Chegou o grande dia, faremos à plantação das sementinhas e após iremos fazer um desenho de mãos livre.
Quinta-feira: Projeto
Sexta-feira: Sugestão de data para nosso passeio.
Vamos observar nossa horta e por fim o nosso feijão.

Semana 21 a 24 de setembro
Terça-feira: Dia da Arvore(plantar uma muda na escola e definir como nosso cantinho) /Hora do conto “O livro das verduras” (cenoura e alface) A cada verdura trabalhada iremos conhecer e experimentar.
Quarta-feira: Hora do conto “O livro as verduras” (salsa e beterraba)
A cada verdura trabalhada iremos conhecer e experimentar.
Quinta-feira: Projeto
Sexta-feira: Hora do conto “O livro das verduras” (chuchu e cebolinha)
A cada verdura trabalhada iremos conhecer e experimentar
Semana 27 a 30 de setembro
Segunda-feira: Hora do conto “O livro das Verduras” (agrião)
A cada verdura trabalhada iremos conhecer e experimentar.
Terça-feira: Hora do conto “O livro das verduras” (conjunto de verduras)
Hoje iremos plantar algumas dessas verduras trabalhadas no projeto.
Quarta-feira: Dia da Verdura, hoje iremos fazer uma super salada com as verduras que cada aluno trouxer, pois será solicitado com antecedência.
Quinta-feira: Projeto
OBSERVAÇÃO: tentar ganhar muda de árvore para plantar na escola. (21/09)

" A tarefa essencial do Professor é despertar nos seus educandos a alegria de trabalhar e de conhecer ."
Albert Eistein

domingo, 24 de julho de 2011

VESTIDO AZUL

VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local.


Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja.
Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina. 'como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?'.
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.

Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.

Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: 'mulher, você não acha uma vergonha que
nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar a casa?
Nas horas vagas, eu vou dar uma pintada nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.'

Logo mais a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores , usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo o bairro estava todo transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxilio das autoridades.

Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários no bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.
Ele fez o que podia, deu a sua parte.
Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que as outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escolas e a violência do transito?

Lembramos que é difícil mudar o estado total das coisas.
Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

sábado, 23 de julho de 2011

O planejamento pedagógico na educação infantil

O planejamento pedagógico na educação infantil

A Educação Infantil é apresentada na atual legislação brasileira como a primeira etapa da educação básica, onde a prática pedagógica deve favorecer a construção do conhecimento das crianças de 0 a 6 anos de idade.
O Planejamento frente as Diferentes Pedagogias
O estudo das diferentes pedagogias constata a existência de um conjunto de influências teórico-metodológicas permeando a construção das propostas curriculares, ao longo da história da escola. Conforme Libâneo (2002), estas tendências pedagógicas, que se têm estabelecido nas escolas através das ações educativas dos professores, classificam-se em pedagogia liberal e pedagogia progressista. Nas pedagogias liberais, a escola é tida como instrumento de preparação dos indivíduos para a sociedade. Nesse grupo, encontram-se a tendência tradicional, a tendência renovada progressivista, a tendência renovada não-diretiva e a tendência tecnicista. Na tendência tradicional, o professor era o total responsável pelo planejamento, não considerando nem os interesses nem as necessidades da criança, consolidando-se uma prática pedagógica voltada para a construção da moralidade, para o cuidado com a higiene e para o treinamento de habilidades, através das Unidades Didáticas.
A tendência progressivista contemplava: a globalização, o interesse e a participação dos alunos, onde os conteúdos escolares foram organizados em torno de um Centro de Interesse. Na tendência renovada não-diretiva, a escola era responsável pela formação de atitudes no indivíduo, onde a educação estava centrada no aluno. Este buscava por si mesmo os conhecimentos. Já no enfoque educacional tecnicista, o planejamento didático era formal e previamente elaborado, introduzindo no ensino uma pedagogia comportamental. Visando a aquisição de habilidades, atitudes e técnicas específicas. Dentro das pedagogias progressistas, que fomentava a transformação da sociedade através da análise crítica da realidade, destacaram-se a tendência libertadora, a tendência libertária e a tendência crítico social dos conteúdos.
A tendência libertadora ou método de Paulo Freire abordou os Temas Geradores como forma de planejamento. Com concepções epistemológicas semelhantes ao planejamento por temas geradores, encontram-se outras formas de definir o currículo, difundidos como Rede Temática ou Complexo Temático. Tais definições partem do levantamento da realidade local, onde a escola está inserida. Outra tendência progressista que partia da análise crítica da realidade social era a escola libertária, a qual se inseria num projeto de modificação da sociedade, como instrumento de resistência contra a burocracia. Os conteúdos eram colocados à disposição do aluno, mas não era exigido, sendo o principal conhecimento adquirido aquele resultante das experiências grupais desenvolvidos pelos alunos através da auto-gestão.
E, finalmente, a tendência crítico-social dos conteúdos, assume os Projetos de Trabalho como forma de organizar o currículo, valorizando a escola como mediadora entre o aluno e o conhecimento. As diferentes maneiras de planejar o ensino abrangendo desde a listagem dos conteúdos da educação tradicional, passando pela organização das aprendizagens escolares em torno dos centros de interesse, no escolanovismo, ou ainda, questões interdisciplinares tratadas por temas geradores na pedagogia libertadora e, por fim, os projetos de trabalho têm sido difundidas ao longo da história.
Texto pesquisado p/Graziela Oliveira em:
*O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Dalpiaz Antunes (Mestranda/ PUCRS) Jussara Bernardi Hauschild (Mestranda/ PUCRS)

Somos todos iguais e também diferentes

Somos todos iguais e também diferentes.
Faixa etária: 4 a 5 anos
Justificativa:
Trabalhar com a criança num sentido global em que ela se reconheça como ser integrante dessa história ao estar presente na comunidade em que se insere. Com isso, perceber a relação existente com os outros seres com quem convive, compreendendo que somos ao mesmo tempo "iguais e também diferentes”. Ou seja, que a criança possa entender e respeitar cada um na sua individualidade com suas semelhanças e diferenças. Identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites, reconhecer-se como um indivíduo único, no meio de tantos outros igualmente únicos.
Esse processo de auto-conhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da vida, é influenciado pela cultura, pelas pessoas com as quais convivemos e pelo ambiente. A escola, assim, tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada criança. Na educação infantil isso é ainda mais importante. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade "é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, do modo de agir e de pensar e da história pessoal".
Objetivo Geral: Trabalhar com questões pertinentes ao corpo humano, a construção da identidade da criança e a sua interação com seu grupo familiar e/ou escolar, percebendo e respeitando as diferenças.
Objetivos Conceituais:
• Ampliar o vocabulário;
• Ler e interpretar imagens;
• Estimular a percepção visual;
• Estabelecer relações de semelhanças e diferenças;
• Perceber as relações entre o ser humano e o ambiente em que vive;
• Conhecer as partes do corpo humano;
• Nomear as partes do corpo humano;
• Identificar suas preferências com relação àquilo que a cerca;
• Reconhecer os órgãos dos sentidos;
• Estabelecer relações entre a família e a comunidade escolar;
• Identificação de si mesmo e do outro;
• Apreciar contos e histórias;
• Trabalhar com a coordenação motora ampla e fina;
• Trabalhar com conceitos matemáticos (quantificação, classificação e seriação);
• Montar gráficos e/ou tabelas;
• Trabalhar com as maneiras de boa convivência;
• Reconhecer o seu nome e dos colegas;
• Incentivar o gosto musical;
• Conhecer a história do seu próprio nome;
• Trabalhar com os valores de vida;
Objetivos Procedimentais:
• Explorar textos e/ou histórias;
• Coletar dados por intermédio de pesquisas;
• Produzir textos coletivos;
• Construir o ”livro da minha vida”;
• Confeccionar bonecos (as) com sucatas;
• Associar as partes do corpo às formas geométricas usando as figuras como base para os desenhos;
• Registrar experiências vivenciadas pelo grupo;
• Trabalhar com desenho, pintura, modelagem, recorte, colagem, fantoches e vídeos;
• Realizar atividades em rodas de conversas e cantadas;
 Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano;
Objetivos Atitudinais:
• Respeitar e valorizar a si e os outros;
• Respeitar as diferenças entre as pessoas;
• Valorizar o seu grupo de convivência familiar e/ou escolar;
• Possibilitar a integração entre as pessoas e o ambiente;
• Trocar experiências e características diferenciadas (cor, físico, pessoal);
• Desenvolver o autoconhecimento;
• Desenvolver o auto conceito positivo através da afetividade;

PROJETO: Adaptação escolar e vinculo afetivo

  PROJETO: Adaptação escolar e vinculo afetivo

Faixa Etária: 4 a 5 anos

Professoras: Graziela Oliveira e Joelma Guimarães

JUSTIFICATIVA:

A adaptação ou readaptação na educação infantil é um momento repleto de emoções, pois sair do seu ambiente “casa” e ter que conquistar novas relações nos parece tarefa fácil para os pequenos. Neste sentido estaremos trabalhando nas próximas semanas com situações, atividades, brincadeiras, musicas, jogos... que propiciem  condições para que os alunos elaborem da melhor forma essa etapa escolar vivenciada.Nossa finalidade é propiciar a criança uma acolhida fraterna, valorizando sua presença na escola. Desta forma, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual. Temos a missão de estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento e certamente favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar, assim busca-se momentos de aprendizagens prazerosas e significativas envolvidas pelo vinculo afetivo que aproxima professor e aluno.

OBJETIVO GERAL:
 Favorecer um ambiente rico em estímulos, onde a criança poderá conhecer. viver novas experiências, expressando seus pensamentos, sentimentos e emoções livremente;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Oportunizar a criança, a vivencia de situações que a favorecem o desenvolvimento da integração, participação, solidariedade, responsabilidade, criatividade e convivência;
 Reconhecer seu nome e dos colegas;
Conhecer as dependências da escola;
Assimilar a importância da escola na sua vida;
Construir juntos as regras de convivência, assim como vivencia-las.
Incentivar o gosto pela música;
Familiarizar a criança ao espaço escolar e sua rotina;
Proporcionar um ambiente agradável e acolhedor, visando o bem-estar do educando;

ATIVIDADES:
Cantigas De Roda;
Brincadeiras Dirigidas
Pintura coletiva;
Construção de crachás;
 Dobraduras;
Vídeo; DVD
Jogos pedagógicos
Manipulação de diferentes materiais (sucatas)
Trabalhos com massinha de modelar e argila
Recorte e colagem


Conteúdos Conceituais

Conhecer o espaço físico e a rotina da escola;
Identificação das pessoas suas funções no ambiente escolar; Elaboração oral e coletiva de regras de convivência.

Conteúdos procedimentais

Adaptação aos ritmos e às rotinas da vida da escola;
Reconhecer as pessoas e suas funções na escola;
Situar-se e orientar-se nos espaços físicos da escola;
Reconhecimento dos espaços que são de seu uso;
Manifestação das próprias necessidades, vivências, emoções e sentimentos;
Aceitação da separação;
Hábitos de autonomia com seus pertences.
Leitura de calendário.
Pintura livre (interferência);
Modelagem
Recorte e colagem;
Fantoches, vídeos, slides.
Roda cantada;
Dança;Jogos simbólicos
Psicomotricidade

Conteúdos Atitudinais

Respeitar os colegas e educadores;
Interagir com carinho e solidariedade;
Interesse pela relação afetiva com a educadora e com os companheiros;
Confiança e segurança progressiva nas suas próprias possibilidades;
Interesse para vencer as dificuldades da transição do ambiente familiar para o escolar;
Compreender as regras de convivência;