terça-feira, 26 de julho de 2011

A IMPORTÂNCIA DO LIMITE

A IMPORTÂNCIA DO LIMITE

Sugestão p/reunião de Pais

É importante saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade;
• Saber dizer “não” segundo especialistas é um dos aspectos mais importantes e saudáveis na educação de crianças e adolescentes;

Para os pais é essencial saber que a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil.

• No 1º ano de vida, a criança obedece ao princípio do prazer, age por impulso, e por isso procura fazer apenas o que lhe dê satisfação.

• Até os dois ou três anos, a noção do proibido não faz muito sentido à criança. É preciso repetir muitas vezes o que ela pode ou não fazer, explicando em poucas palavras a razão dessa proibição.

• Somente depois dos três ou quatro anos, a criança passa a compreender, cada vez melhor, as noções de bem ou mal. E a princípio procurará obedecer aos pais, somente para satisfazê-los.

• A partir dos cinco anos a criança já tem a consciência do certo e errado, podendo compreender a inadequação de seus atos. Assim, já é hora de delimitar bem as regras e as consequências de seu descumprimento.

É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois para os pequenos, eles são modelos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referência que as crianças vão estruturando sua própria personalidade
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro, além de encontrar dificuldade em suportar frustrações;
É importante saber que quando não se dá limites à criança, ela tende a ter dificuldades que vão se desenvolvendo à medida que vai crescendo, surgindo comportamentos como:
• Descontrole emocional e ataques de raiva sempre que escuta um “não”;
• Distúrbios de conduta, desrespeito com os pais, colegas e autoridades;
• Excitabilidade, baixo rendimento porque aprendeu que fazer o que se quer é mais agradável do que fazer o que se deve;
• Descontrole e agressividade física quando contrariado;
• Forma distorcida de ver o mundo, podendo levar a marginalidade, ao álcool e drogas.

A maioria dos comportamentos infantis é aprendido por meio de imitação e da experimentação, principalmente com a convivência com seus pais, absorvendo a conduta destes.

• Pais que sofrem ao dizer “não”, são escravos do “sim”;
• As crianças não se tornam indisciplinadas da noite para o dia. São frutos de um longo processo educativo

A medida certa do limite é: os pais delegarem aos filhos tarefas que eles já são capazes de cumprir.

Os limites ensinam a ter comportamentos adequados, a se proteger contra situações de risco e a respeitar os demais. Colocar limites é, portanto, um investimento. Sem eles estaremos criando filhos difíceis, alunos problemáticos e adultos desajustados socialmente.
Estabelecer limites não precisa ser complicado. Não existem receitas únicas, mas algumas orientações básicas são importantes:
• Agir de acordo com a idade da criança;
• Iniciar o mais cedo possível a imposição de limites;
• Manter coerência na fala dos pais e demais familiares;
• Dar o exemplo é com certeza a melhor forma de educar;
• Definir regras claras e estáveis;
• Ser persistente;
• Cumprir as combinações
• Criticar o ato cometido em si e não o indivíduo ou sua personalidade;
• Não economizar elogios;
• Lembrar que premiar não é dar coisas materiais, mas sim elogiar e demonstrar afeto.
Não confundindo autoridade com autoritarismo, exerça sua autoridade sem culpas, com segurança e bom senso.


Psicóloga: Luana Rangel
Reunião de Pais 30/04/11

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